A Jequiti Vai Muito Bem, Obrigado!
Devido aos acontecimentos com o Panamericano, a Jequiti coloca o texto abaixo (formato figura para meus leitores) que pode ser lido e relido por quem tiver interesse no site http://www.jequiti.com.br/ .
Eu, Lívia Costa, sou consultora e continuo atendendo a todos os meus clientes. Se teremos problemas com relação a disponibilidade de produtos? Não acredito, mas se tivermos não seremos únicos. A própria Avon até alguns ciclos atras (2 ou 3) não estava atendendo a demanda. Falo com conhecimento de causa pois sou consumidora da empresa e também ajudo minha prima (minha consultora Avon) a vender os produtos. Logo, nosso crescimento é único. E como sempre quem chega e faz bem o que sabe incomoda. Somos, consultoras e consultores, persistentes e como Brasileiros não desistimos nunca.
Eu, Lívia Costa, sou consultora e continuo atendendo a todos os meus clientes. Se teremos problemas com relação a disponibilidade de produtos? Não acredito, mas se tivermos não seremos únicos. A própria Avon até alguns ciclos atras (2 ou 3) não estava atendendo a demanda. Falo com conhecimento de causa pois sou consumidora da empresa e também ajudo minha prima (minha consultora Avon) a vender os produtos. Logo, nosso crescimento é único. E como sempre quem chega e faz bem o que sabe incomoda. Somos, consultoras e consultores, persistentes e como Brasileiros não desistimos nunca.
![]() |
http://www.jequiti.com.br/ |
Jequiti é a ‘joia da coroa’ do Grupo SS
Negócio de venda direta de cosméticos é cortejado por concorrentes e fundos de investimento, diz Carmo Jr., presidente da empresa
13 de novembro de 2010 | 20h 00
disponivel em http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,jequiti-e-a-%E2%80%98joia-da-coroa-do-grupo-ss,not_43340,0.htm Acessado em 19/11/10 às 12:41
SÃO PAULO - A Jequiti Cosméticos, uma das 44 empresas do Grupo Silvio Santos, é considerada pelo presidente da companhia, Lásaro do Carmo Jr, a "joia da coroa" do conglomerado e deve ter papel preponderante na operação de salvamento do Banco Panamericano.
Segundo o Estado apurou, ela é avaliada em R$ 800 milhões pelo mercado. A outra empresa mais valiosa do Grupo é o próprio Panamericano, cujo valor do controle é estimado em R$ 1 bilhão. O patrimônio do Grupo é calculado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em R$ 2,7 bilhões, mas somente a venda dessas duas empresas pode render quase R$ 2 bilhões.
Além de mais valiosas, as empresas do grupo ligadas ao varejo - além do banco e da empresa de cosméticos, inclui o Hotel Jequitimar e outros empreendimentos imobiliários - têm mais liquidez e, portanto, são as mais fáceis de serem passadas para frente. O mesmo não acontece com a Liderança Capitalização (Tele sena) e o Baú da Felicidade. E a situação fica ainda mais difícil no negócio das emissoras de TV. Além de se tratar de concessão a pessoa física, há restrições à participação de estrangeiros nos meios de comunicação.
"Todo mundo está de olho na Jequiti: fundos de investimento e empresas concorrentes. No momento, a empresa ainda não está à venda. Temos solidez e queremos alçar voos maiores", diz Carmo Jr. Ele não revela se a empresa, especializada em venda direta de cosméticos e que concorre com gigantes do setor, como Avon e a Natura, tem lucro. Mas ressalta que a geração de caixa é positiva. Isto é, a companhia se sustenta operacionalmente e não precisa recorrer com regularidade a bancos.
Salto. Outro fator que faz da empresa a "joia da coroa" é a sua rápida evolução. Fundada em 2006, a Jequiti deve fechar este ano faturando entre R$ 380 e R$ 400 milhões, com crescimento de 80% em relação a 2009. Desde 2007, a receita foi multiplicada por 20. Hoje tem 160 mil revendedoras. Até dezembro serão 170 mil.
Se a projeção de vendas para este ano se confirmar, a Jequiti responderá por cerca de 10% da receita do grupo. A perspectiva é de que o faturamento atinja R$ 1 bilhão até 2013 e essa unidade se torne o pilar do conglomerado até 2015, ao lado do Banco Panamericano, prevê o executivo.
Apesar do revés sofrido na semana passada, com a descoberta de uma fraude no Panamericano, que levou Silvio Santos a ter de dar o conglomerado em garantia para obter um empréstimo de R$ 2,5 bilhões do FGC, Carmo Jr. está otimista. Diz que os planos da Jequiti de ter a primeira fábrica e de construir novos centros de distribuição em Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Belém (PR) estão mantidos.
"Continuamos em voo de cruzeiro e vamos ter de trabalhar mais", afirma o executivo. Ele conta que o projeto da fábrica está pronto. A meta é iniciar as obras em janeiro de 2011 e colocá-la em operação no início de 2013.
A indústria, que será erguida no complexo Anhanguera, onde fica o SBT, está orçada em R$ 80 milhões. A companhia vai buscar no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros agentes financiadores os recursos.
"Não ter uma fábrica é um fator limitador de crescimento", diz Carmo Jr. Atualmente, a empresa vende 750 itens, dos quais 500 cosméticos e 250 não cosméticos. A formulação dos cosméticos é desenvolvida pela Jequiti e os produtos são fabricados por sete indústrias.
Segunda-feira passada, véspera do anúncio da operação de salvamento do Panamericano, a Jequiti ganhou o 18.º Prêmio Atualidade Cosmética, como melhor empresa do ano, à frente de Natura e Unilever, pelo crescimento de 153% no primeiro semestre.
O Brasil é o terceiro maior mercado de cosméticos do mundo, com vendas de R$ 12,9 bilhões em 2009. A venda direta é o canal que mais cresce depois das franquias. Procuradas pelo Estado, a Natura informa que não se interessa pela Jequiti e a Avon não fala sobre a concorrência.
Segundo o Estado apurou, ela é avaliada em R$ 800 milhões pelo mercado. A outra empresa mais valiosa do Grupo é o próprio Panamericano, cujo valor do controle é estimado em R$ 1 bilhão. O patrimônio do Grupo é calculado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em R$ 2,7 bilhões, mas somente a venda dessas duas empresas pode render quase R$ 2 bilhões.
Além de mais valiosas, as empresas do grupo ligadas ao varejo - além do banco e da empresa de cosméticos, inclui o Hotel Jequitimar e outros empreendimentos imobiliários - têm mais liquidez e, portanto, são as mais fáceis de serem passadas para frente. O mesmo não acontece com a Liderança Capitalização (Tele sena) e o Baú da Felicidade. E a situação fica ainda mais difícil no negócio das emissoras de TV. Além de se tratar de concessão a pessoa física, há restrições à participação de estrangeiros nos meios de comunicação.
"Todo mundo está de olho na Jequiti: fundos de investimento e empresas concorrentes. No momento, a empresa ainda não está à venda. Temos solidez e queremos alçar voos maiores", diz Carmo Jr. Ele não revela se a empresa, especializada em venda direta de cosméticos e que concorre com gigantes do setor, como Avon e a Natura, tem lucro. Mas ressalta que a geração de caixa é positiva. Isto é, a companhia se sustenta operacionalmente e não precisa recorrer com regularidade a bancos.
Salto. Outro fator que faz da empresa a "joia da coroa" é a sua rápida evolução. Fundada em 2006, a Jequiti deve fechar este ano faturando entre R$ 380 e R$ 400 milhões, com crescimento de 80% em relação a 2009. Desde 2007, a receita foi multiplicada por 20. Hoje tem 160 mil revendedoras. Até dezembro serão 170 mil.
Se a projeção de vendas para este ano se confirmar, a Jequiti responderá por cerca de 10% da receita do grupo. A perspectiva é de que o faturamento atinja R$ 1 bilhão até 2013 e essa unidade se torne o pilar do conglomerado até 2015, ao lado do Banco Panamericano, prevê o executivo.
Apesar do revés sofrido na semana passada, com a descoberta de uma fraude no Panamericano, que levou Silvio Santos a ter de dar o conglomerado em garantia para obter um empréstimo de R$ 2,5 bilhões do FGC, Carmo Jr. está otimista. Diz que os planos da Jequiti de ter a primeira fábrica e de construir novos centros de distribuição em Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Belém (PR) estão mantidos.
"Continuamos em voo de cruzeiro e vamos ter de trabalhar mais", afirma o executivo. Ele conta que o projeto da fábrica está pronto. A meta é iniciar as obras em janeiro de 2011 e colocá-la em operação no início de 2013.
A indústria, que será erguida no complexo Anhanguera, onde fica o SBT, está orçada em R$ 80 milhões. A companhia vai buscar no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros agentes financiadores os recursos.
"Não ter uma fábrica é um fator limitador de crescimento", diz Carmo Jr. Atualmente, a empresa vende 750 itens, dos quais 500 cosméticos e 250 não cosméticos. A formulação dos cosméticos é desenvolvida pela Jequiti e os produtos são fabricados por sete indústrias.
Segunda-feira passada, véspera do anúncio da operação de salvamento do Panamericano, a Jequiti ganhou o 18.º Prêmio Atualidade Cosmética, como melhor empresa do ano, à frente de Natura e Unilever, pelo crescimento de 153% no primeiro semestre.
O Brasil é o terceiro maior mercado de cosméticos do mundo, com vendas de R$ 12,9 bilhões em 2009. A venda direta é o canal que mais cresce depois das franquias. Procuradas pelo Estado, a Natura informa que não se interessa pela Jequiti e a Avon não fala sobre a concorrência.
Comentários