Empreendedorismo - Os guarda-chuvas
A postagem abaixo não é minha trouxe-a para você que como eu busca crescer na área de vendas de perfumes e cosméticos ou outra área.
Não pediram, mas para mim, o resumo desta coluna é "tenha sempre uma meta e persista."
O texto abaixo e muitos outros podem ser lidos e relidos em MULHERES EMPREENDEDORAS http://colunas.pegn.globo.com/mulheresempreendedoras/ . A coluna é feita por mulheres, mas os homens também podem se inspirar nelas. Espero que gostem. Beijos.

Não pediram, mas para mim, o resumo desta coluna é "tenha sempre uma meta e persista."
O texto abaixo e muitos outros podem ser lidos e relidos em MULHERES EMPREENDEDORAS http://colunas.pegn.globo.com/mulheresempreendedoras/ . A coluna é feita por mulheres, mas os homens também podem se inspirar nelas. Espero que gostem. Beijos.
Por Maria Carolina Cintra
Eu adoro uma boa história. Seja ela fictícia, um pouco fantasiosa ou extremamente realista, escutar (ou ler) boas histórias é certamente o meu passatempo predileto. Nenhum relatório de resultados me anima mais do que um bom relato empreendedor.Nunca me esquecerei de uma das histórias que me mais impressionaram: São Paulo, chuva torrencial. Daquelas que chegam de repente e pegam essa típica paulistana distraída de calças curtas.Entro em uma loja da rua da Mooca, na zona leste da cidade, e compro um guarda-chuva por R$ 4,90. Ao meu lado, um senhor saca do bolso uma nota surrada de R$ 50 e compra dez unidades do mesmo guarda-chuva.Armada com o meu objeto protetor, enfrento a chuva e uma não tão curta caminhada até o metrô Bresser. O senhor que entrou na mesma loja que eu segue junto.Ao chegar na frente do metrô, ele começa: “Olha o guarda-chuva, o guarda-chuva é DEZ, É DEZ, É DEZ!”.Paro a 3 metros dele e observo. Em 12 minutos, todas as unidades foram vendidas.Entrei no metrô e segui minha vida. Fiz todas as minhas atividades do dia no centro de São Paulo e, em um determinado momento da tarde, eu PERDI o meu guarda-chuva recém-adquirido.Voltando para casa, a chuva recomeçou. E eu tive que comprar um novo guarda-chuva. E adivinhem de quem eu o comprei? Do mesmo senhor que estava comigo na loja pela manhã, claro.Não aguentei e conversei com ele. Engatamos uma conversa animada sobre vendas. E ele deixou bem claro qual o modelo de negócios de seu pequeno e informal empreendimento: “Menina, eu saio de casa com R$ 50 no bolso. A minha meta é voltar para casa com R$ 150. E o meu negócio do dia vai de acordo com a maré. Se chove, ótimo. Se não chove, melhor ainda. Sempre tenho algo para vender, é só entender o que as pessoas querem comprar”.Esse é o sr. Francisco, que há 20 anos fatura R$ 150 por dia nas calçadas da Mooca, vendendo aquilo que você quer no exato momento em que você precisa. E um detalhe importante: o sr. Francisco atua apenas em um raio de 5 km de sua residência. “Andar cansa demais”, diz.Ele tem dois focos bem claros: na necessidade atual dos clientes e na venda.Uma coisa eu posso afirmar: o sr. Francisco me destrói em 5 segundos em competência e carisma. E aniquila a maior parte dos empreendedores que conheço. Foco no umbigo, infelizmente, ainda é bastante comum nesse nosso mundo.Será que todos nós temos como construir histórias lindas como a do sr. Francisco?Maria Carolina Cintra é sócia-fundadora da Kingo Labs. É especialista em gerenciamento e análise da informação e coordena projetos de mobile e web 2.0, como o Sorteie.me.
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